A embolização percutânea de varizes pélvicas consiste no bloqueio de fluxo sanguíneo de varicoses sintomáticas ligadas ao útero e ovários. Essa intervenção apresenta-se como alternativa prática, com bons resultados iniciais e baixo índice de complicações para o tratamento de varizes pélvicas. O procedimento é indicado para mulheres com síndrome da congestão pélvica, disfunção que afeta o retorno venoso das veias do útero e regiões adjacentes, causando dor crônica.

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O que é congestão pélvica?

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A síndrome de congestão pélvica é uma disfunção caracterizada pela dor crônica na região pélvica, associada à presença de varizes pélvicas, perineais e vulvares, que causam insuficiência venosa pélvica e periférica. Essa doença se manifesta durante a idade reprodutiva, geralmente em mulheres que já tiveram mais de um filho.

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Na maioria dos casos a doença é assintomática, mas a sintomatologia pode ser definida pelo agravamento de cólicas e sangramentos menstruais, sensação de peso no baixo ventre e desconforto durante e/ou após relações sexuais.

As varizes pélvicas podem ser decorrentes de disfunções hormonais que causam dilatação nas veias ovarianas e uterinas, problemas de refluxo venoso, de compressão externa e secundária a processos oclusivos trombóticos.

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Tratamento

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O tratamento inicial para varizes pélvicas é medicamentoso, através de antiinflamatórios não-esteróides. Esses fármacos costumam aliviar a dor, porém seu uso contínuo é desaconselhado, uma vez que a ingestão desses medicamentos por períodos prolongados pode danificar o aparelho digestivo e afetar o funcionamento dos rins.

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Caso não haja alívio significativo dos sintomas após esse tratamento inicial é necessário realizar intervenção cirúrgica a fim de bloquear o fluxo sanguíneo das varizes pélvicas. Nesse contexto, a embolização de varizes pélvicas é uma alternativa que apresenta bons resultados e baixo índice de complicações, reduzindo o desconforto das pacientes consideravelmente.

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Como funciona a embolização de varizes pélvicas?

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O procedimento consiste na inserção de agentes embolizantes nas varizes pélvicas através de uma punção na virilha. O radiologista intervencionista, auxiliado por estudos de imagem, insere um cateter até as veias pélvicas afetadas, injetando a substância embolizante no local para causar o bloqueio do fluxo sanguíneo patológico.

A embolização de varizes pélvicas é uma cirurgia minimamente invasiva, realizada sob anestesia local e com tempo de internação de 24h.