A embolização de miomas uterinos é um tratamento seguro para mulheres que buscam preservar a anatomia do útero e a capacidade reprodutiva, reduzindo a dimensão e os sintomas causados pelos fibromiomas sem a necessidade de realizar procedimento cirúrgico. A embolização é minimamente invasiva, não causa cortes ou cicatrizes e permite que a paciente retorne às suas atividades normais em 5 dias após a realização do procedimento.

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O que são miomas?

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Os miomas uterinos, também chamados de leimiomas ou fibromas, são tumores benignos que podem ser gerados em todo o corpo do útero. Esses tumores são considerados comuns, desenvolvendo-se em até 30% das mulheres em idade reprodutiva e não exigem tratamento se a qualidade de vida e a capacidade reprodutiva da paciente não forem afetadas.

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Os sintomas associados a essa neoplasia variam de acordo com a localização e a dimensão de cada mioma, mas geralmente consistem em menorragia (sangramento fora do período menstrual), dismenorréia (cólicas e sintomas menstruais intensos), sensação de pressão pélvica, freqüência urinária alterada, dor, infertilidade ou aumento do volume abdominal.

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Vale ressaltar, porém, que a maioria dos miomas são assintomáticos: estima-se que apenas 20% a 50% das pacientes que portam essa neoplasia reportam algum tipo de incômodo.

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Tratamento

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O tratamento convencional para miomas geralmente consiste em medicação hormonal como forma de amenizar os sintomas ou como terapia pré-cirúrgica para procedimentos cirúrgicos definitivos, como a miomectomia e histerectomia, onde há a retirada de mioma e a do útero completo, respectivamente.

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A embolização de miomas uterinos é uma opção para o tratamento dessas neoplasias, sejam esses de pequeno ou grande volume. O método apresenta bons resultados clínicos e anatômicos, permitindo a diminuição ou eliminação dos sintomas, reduzindo o volume uterino e, ao mesmo tempo, preservando o útero e a fertilidade, com um tempo de recuperação menor.

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É considerada uma alternativa viável para as pacientes que desejam a preservação uterina e também serve como opção terapêutica adjuvante à miomectomia de alto risco.

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Como funciona a embolização de miomas?

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Através de um orifício em artéria da virilha, o radiologista intervencionista navega até os vasos que nutrem os miomas e lá insere micropartículas embolizantes. Em longo prazo, o material embolizante reduz o fluxo sanguíneo para o mioma, que sofre degeneração e consequentemente regride em dimensão e intensidade de sintomas. O procedimento é realizado sob anestesia e, por ser minimamente invasivo, não causa cortes ou cicatrizes.