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Drenagem Biliar com ou sem implate de stent

A drenagem biliar é uma intervenção paliativa desenvolvida para aliviar sintomas e reduzir inflamação causada por alguma obstrução nos canais biliares. Em alguns casos, esse procedimento pode incluir a implantação de uma endoprotése expansível (stent) no duto biliar, a fim de desobstruir o canal e evitar nova estenose.

Por que a obstrução biliar ocorre?

O duto biliar é o canal que transporta a bile, produzida pelo fígado e armazenada na vesícula biliar. Essa substancia atua na digestão de gorduras e na absorção de nutrientes no intestino. Quando a obstrução ocorre, independentemente da causa, sintomas como icterícia (pele amarelada), prurido, colúria e acolia. Além da icterícia, o processo de obstrução pode causar infecção das vias biliares (colangite) e afetar outros órgãos pelos níveis elevados de bilirrubina no sangue.

Essa obstrução biliar pode ser causada por cálculos que migraram da vesícula biliar para o colédoco, estenose biliar pós-cirúrgica, fístulas biliares pós-cirúrgicas, estenose de papila duodenal ou compressões tumorais.

O tratamento dessa disfunção varia de acordo com o agente causador, mas inicialmente é necessário realizar a drenagem biliar, procedimento paliativo de esgotamento das substâncias acumuladas. Esse processo pode evitar o agravamento da colangite e possibilita a desobstrução cirúrgica posterior.

Como funciona a drenagem biliar?

Orientado por imagens de raio-x, o radiologista intervencionista posiciona um dreno no interior da via biliar através de uma incisão percutânea. O dreno escoa o líquido acumulado na região para uma bolsa coletora externa. Em alguns casos é possível desobstruir o canal biliar com a implantação de stent, uma endoprótese tubular que, ao ser inserida no canal biliar, expande-se e impede que o duto sofra estreitamento reincidente.

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